A Subterrânea participa, a partir do dia 24 de julho, do XXVIII FESTIVAL DE ARTE CIDADE DE PORTO ALEGRE, realizada pela Coordenação de Artes Plásticas da Prefeitura de Porto Alegre através do Atelier Livre Xico Stockinger.

No dia 24, inaugura a exposição coletiva no Saguão Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues, da qual a Subterrânea participa com publicações que marcam a produção dos 8 anos de atividades do espaço.

Montagem do painel da Subterrânea

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Já no dia 29, a partir das 17h, no Auditório do Atelier Livre, os integrantes do Atelier Subterrânea participam de um bate-papo em que relatam as experiências do grupo no cenário artístico da cidade.Na palestra serão enfatizadas as estratégias de sobrevivências, a formação de arquivo, as parcerias institucionais e a formação de redes, além do caráter experimental do espaço.

Além da exposição e do ciclo de bate-papos, o Festival também é composto por uma extensa programação de cursos, palestras, lançamentos, entre outras atividades.

Confira mais informações sobre os eventos e sobre as inscrições para o festival abaixo:

 

INSCRIÇÕES

21 a 28 de julho de 2014
A efetivação da inscrição do curso escolhido será mediante pagamento SOMENTE no Atelier Livre Xico Stockinger nos seguintes horários: Manhã: 9h às 12h Tarde: 14h às 18h Noite: 19h às 21h
Valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por curso.
DESCONTO de 50% para estudantes.
INFORMAÇÕES http://atelierlivre.wordpress.com
(51) 3289 – 80 57 ou 3289 – 80 58
alivre@smc.prefpoa.com.br

 

Práticas coletivas em Artes Visuais

Pensar a profissionalização do artista plástico é sempre inquietante e cheio de expectativa. Como organizar e pensar esta experiência?
Atualmente vem-se produzindo cada vez mais informações sobre auto gestão, trabalho em rede, ateliês coletivos nas artes visuais, e foi pensando nos coletivos que criamos a programação para o XXVIII Festival de Artes de Porto Alegre, que inclui palestras, cursos, bate papo e exposição para os ateliês locais compartilharem suas experiências e mostrarem os seus trabalho.
Estas iniciativas não são novas. Temos experiências desta natureza que se consolidaram e institucionalizaram ao longo do tempo. O trabalho solidário ou cooperativo já se confirma como um modelo alternativo de produção e circulação para a arte?

Eleonora Fabre
Diretora do Atelier Livre

 

EXPOSIÇÃO XXVIII FESTIVAL DE ARTE DE PORTO ALEGRE

Obra dos artistas integrantes dos coletivos participantes
Local: Saguão Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues
Data: 25 a 01 de agosto

 

CURSOS

Local: ATELIER LIVRE
28 de julho a 01 de agosto

Tarde / 14h às 17h

1- ACERVO INDEPENDENTE (Porto Alegre – RS) – Cadu Peixoto e Joana Burd – “A nuvem como espaço expositivo: produção e prós produção em Artes Visuais” Debater o que seria uma pós-produção de um objeto artístico, a importância da documentação do processo e os possíveis meios de veiculação on-line e off-line. A oficina tem como objetivo que o participante inicie um projeto para uma futura apresentação.
2- BANDO DE BARRO (Porto Alegre – RS) – Adriana Deccache e Rodrigo Nuñez – “Provocações sobre produção em grupo: vivência prática de um processo coletivo” Visa desenvolver um trabalho coletivo tendo como objetivo a concepção, reflexão e pesquisa de uma exposição que parta do princípio da visão do todo ao trabalho individualizado.
3- PROJETO CIRCULAR / FEEVALE (Novo Hamburgo – RS) – coordenação Profª. Me. Alexandra Eckert.–– “Usos Práticos da Poética Serigráfica: Impressões para Suportes Bi e Tridimensionais” -A oficina objetiva criar um espaço de interlocução sobre a produção serigráfica através de exercícios práticos em suportes bi e tridimensionais, bem como compreender os diferentes materiais e procedimentos de impressão utilizados na arte contemporânea.
4- ATELIER MASCATE (Porto Alegre – RS) Tiago Coelho, Régis Duarte, Paulo Brum e Denny Chang – “Falsa Verdade” – As várias etapas de um ensaio fotográfico, da escolha de elenco, produção de locação, figurino e maquiagem dos fotografados. Vivenciar todos os papéis existentes na “cadeia produtiva” de um ensaio ficcional incluindo o processo de edição e finalização do trabalho.

Noite / 19h às 22h

5- CASA PARALELA (Pelotas -RS) – “Proposições Para Circunstancias Expositivas” – Chico Machado, Adriane Hernandez e Thiago Reis – A oficina irá oferecer atividades que possibilitem relações entre objetos em situação expositiva, levando em consideração aspectos visuais como materialidade, função, uso, maleabilidade, desgaste, cor, tamanho e outros, abordando ainda as atribuições de significados advindas da inserção espacial destes objetos. Além das atividades práticas, serão apresentados referenciais teóricos e artísticos.
6- ATELIER D 43 / UFRGS (Porto Alegre – RS) – (29,30 e 31 de julho) Kelvin Koubik e Kjú Galon – “Oficina De Desenho Coletivo” – Em uma construção coletiva, esta oficina busca trabalhar a prática e teoria em desenho, no cruzamento com outras linguagens artísticas – fotografia, vídeo ou escrita.
7- Rafael Sica (Pelotas –RS) – (28 e 29 de julho) – “Narrativas Imposssíveis” – Uma oficina de criação de histórias em quadrinhos a partir de jogos narrativos. O aluno exercitará, em diferentes formatos, as possibilidades de produção de uma narrativa gráfica linear e de autor.
8- PLATAFORMA ESPAÇO DE CRIAÇÃO (Porto Alegre – RS) – Lizângela Torres – “Incursões Noturnas: A Fotografia Em Situações Obscuras” – O espaço noturno como método de construção de um repertório visual através de fotografia, vídeo, texto e objeto. A fotografia será analisada como veículo que possibilita o acesso à noite, zona de indeterminação da qual advém a imagem e pela qual o outro é arremessado na duração fugidia de sua experiência.

 

PALESTRAS – PRÁTICAS COLETIVAS EM ARTES VISUAIS.
28 a 31 de julho

Local: Sala Álvaro Moreyra – Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues
19h às 21h

28 de julho – “Agenciamento de Experiências Colaborativas no Espaço Universitário”
Mediadora: Maria Amélia Bulhões
Palestrantes: Prof. Me Alexandra Eckert (Projeto Circular) e Teresa Poester, Kelvin Koubik e Kjú Galon (Atelier D43)
Serão apresentados relatos das experiências coletivas nas universidades UFRGS e FEEVALE. O Projeto Circular (FEEVALE) tem como questão principal ser um espaço de experimentação e aprofundamento da prática serigráfica, reunindo acadêmicos, professores e egressos dos cursos de Artes Visuais na Universidade Feevale. O atelier D43 (UFRGS) é a consciência do desenho como registro gestual e a preocupação de investigar suas possibilidades em cruzamento com outras linguagens artísticas.

29 de julho – “Práticas coletivas em Artes Visuais”
Palestrante: Maria Amélia Bulhões
– “Atelier Livre da Prefeitura: Grupos de Artistas”
Palestrante: Ana Pettini

30 de julho – “CURATORIA FORENSE – Rede de Gestões Autônomas em Arte Contemporânea” – Uma importante reflexão sobre as diferentes formas de compreender a noção de autonomia, analisar suas relações e tensões com as instituições artísticas e, através de suas eficiências práticas, apresentando modelos de gestão que operam de forma autônoma na América do Sul. Noções como “cena local” e “gestão independente” vem organizando e potencializando os esforços de artistas e gestores, favorecendo a criação e o fortalecimento de vínculos, gerando acordos táticos e alianças estratégicas.
Mediadora: Maria Amélia Bullhões
Palestrantes: Jorge Sepúlveda (Chile) e Ilze Petroni (Argentina).
Organização: Denis Rodriguez

31 de julho – “Coletivos e Espaços Autogestionados: práticas artísticas na América Latina” – Serão abordados alguns coletivos e espaços observando seus modos de fazer ao atuarem fora dos tradicionais lugares de arte, inventando e ativando outros espaços e possibilidades de ação.
Mediadora: Maria Amélia Bulhões
Palestrante: Claudia Paim

 

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO E BATE PAPO
Local: Auditório do Atelier Livre
17h ás 19h

28 de julho – “Distensões Da Experiência: A Pintura Como Zona De Aporte” – Clóvis Martins Costa – Apresentação da pesquisa acerca do cruzamento de procedimentos na construção do campo pictórico, através de processos que envolvem a experiência em um território específico e sua distensão através da fotografia e do contato entre superfícies.
29 de julho – ATELIER SUBTERRÂNEA – Lilian Maus (Porto Alegre – RS)O Atelier Subterrânea (gerido por Lilian Maus, Túlio Pinto, James Zortéa, Guilherme Dable e Gabriel Netto) apresenta experiências realizadas ao longo dos oito anos de atividade como espaço artístico independente em Porto Alegre. Na palestra serão enfatizadas as estratégias de sobrevivências, a formação de arquivo, as parcerias institucionais e a formação de redes, além do caráter experimental do espaço.
30 de julho – PLATAFORMA ESPAÇO DE CRIAÇÃO – Marcos Sari (Porto Alegre – RS) O encontro se propõe a uma apresentação sobre a recente produção do artista que fará comentários e relações entre as imagens de sua produção permeadas por perguntas e intervenções dos participantes. Ao final será aberta uma conversa sobre percepções individuais.
31 de julho – ATELIER MASCATE – Tiago Coelho, Régis Duarte, Paulo Brum e Denny Chang. (Porto Alegre – RS) – O processo criativo do Barraco Estúdio, espaço multidisciplinar que dialoga com a moda, a fotografia, o design e a arte contemporânea. Também será apresentado o processo de curadoria da Galeria Mascate, integrante do estúdio.(Porto Alegre – RS)

 

ATIVIDADES do Coletivo Contorno: “FRONTEIRA EM CHAMAS”
Local: estacionamento do CMC
15h ás 18h

28 de julho -A normatização de diferentes Estados origina procedimentos conflituosos e de delitos. Tencionaremos as noções de territorialidade e nacionalidade, questionando a validade de códigos e valores locais, regionais e universais. Multiplicando sonhos de livre circulação e de um maior diálogo de fronteira. Nesse sentido propomos as seguintes atividades e jogos:
1. MALA PERDIDA: Malas serão escondidas no Atelier Livre e mapas com
instruções que serão distribuídos para que sejam encontradas.

2. CADASTRO (pintura com giz) – atividade de contorno de corpos com giz
no piso do estacionamento do Atelier Livre. A ideia é a criação de um
grande painel no chão do estacionamento. A atividade também serve como
requisito para participação em outra atividade, a TRAVESSIA CLANDESTINA;

3. TRAVESSIA CLANDESTINA (penetrável), o trailer Contorno se transforma
num grande penetrável com um paramilitar controlando a entrada dos
participantes, que deverão entrar descalços. Experiência sensorial de se
atravessar uma fronteira clandestinamente.

4. DESENHO DO DESEJO (desenho), o trailer será revestido com desenhos.
Pediremos aos participantes que desenhem um desejo de liberdade. Em
seguida, o desenho é colado no trailer.

01 de agosto – “TRAILER EM CHAMAS” – Atividade SURPRESA de encerramento do festival, o TRAILER EM CHAMAS, onde atearemos fogo no trailer. Experiência sensorial direta de grande impacto visual.

LANÇAMENTO DO LIVRO
“Diretório De Gestões Autônomas De Artes Visuais Contemporâneas – Latinoamericano” de Jorge Sepúlveda e Ilze Petroni
30 de julho
Local : Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues
21h

 

EQUIPE REALIZADORA DO XXVIII FESTIVAL
Coordenação geral:
Eleonora Fabre
Chefia da Secretaria:
Lucia Demarchi Lautert
Assistente Administrativa:
Rejane Santos da Silva
Estagiária:
Cláudia Prass
Produção:
Alexandre Magalhães e Silva
Auxiliar de Produção:
Priscila Moreira
Auxiliar de Secretaria:
Enir Elizabeth Freitas
Assessoria de Imprensa:
Bebe Baumgarten
Arte gráfica:
Malu Rocha

 

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