Nesta série de conteúdos, estão destacados materiais que compõem o acervo da Biblioteca da Subterrânea. Esta seção é atualizada semanalmente (terça-feira) e divulgada pelo Faceboook.

Consulte o catálogo da Biblioteca Subterrânea aqui!

+ Sobre a Biblioteca: A Biblioteca Subterrânea está localizada no Atelier Subterrânea (Avenida Independência, 745, subsolo – Porto Alegre, RS) e conta com mais de 1.100 itens catalogados com foco em cultura/artes visuais. A Biblioteca está aberta para consulta local durante o horário de visitação do espaço (de segunda a sexta, das 14h às 18h). Visitas em outros horários podem ser agendadas pelo email contato@subterranea.art.br.  O acervo é composto por doações, por isso a equipe do Atelier se coloca à disposição para receber colaborações. Fale conosco: contato@subterranea.art.br / (51) 3208.2544

 

 

1000 Words: Kraftwerk –  In: Revista Artforum. V. 50, Nº 9. 2012

O artigo é escrito pelo próprio Ralf Hütter, músico alemão e fundador do Kraftwerk, sobre a exposição “1 2 3 4 5 6 7 8”, uma retrospectiva dos experimentos visuais e sonoros do grupo realizada no MoMA em 2012.

Leia o trecho inicial do artigo:

“Germany in the late 1960s and early ‘70s was neither interesting nor humorous nor open-minded nor futuristic. It was under occupation, supervision. We reacted to that – like a lot of people in Düsseldorf at the time. There was an atmosphere of play and liberation, Happenings, all of those Fluxus-type events – doing experimental things without a strict plan. We were much closer to that art scene than to the so-called music world.”
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ENTRE PINDORAMA: a arte brasileira contemporânea e a antropofagia

Giorgio Ronna e Elke aus dem Moore (Editores)

Publicação lançada em 2005 que compila artigos como “Antropofagia a partir da perspectiva das mulheres migrantes em território europeu” (Rubia Salgado), “Antropofagia e estratégias de hibridização permanente” (Ricardo Basbaum), “O Hip Hop em São Paulo e em Berlim” (Wivian Weller), os Manifestos Antropófago e Pau Brasil por Oswald de Andrade, além de participações de Lucia Koch, Lia Chaia, Efrain Almeida, Joäo Mode, Livia Flores

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INIMIGOS – Gil Vicente

Publicação da série Inimigos, de Gil Vicente, apresentada na Subterrânea em agosto de 2009 e posteriormente na 29ª Bienal de São Paulo (2010). A série é composta por nove desenhos em grande formato (2m x 1,5m cada) nos quais o artista evidencia uma dimensão política do gênero consagrado do auto-retrato ao representar-se em reação enérgica contra nove representantes de instâncias do poder político-social e religioso. Nessa reação, segundo a curadora Valquíria Farias, “uma figura, a vítima, empunha agressivamente uma arma contra o seu opressor, a outra figura. O realismo cruel de cada cena entre esses dois personagens é indicativo do destino fatal que um terá”. Textos de Moacir dos Anjos, Daniela Labra e Valquíria Farias

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EGA: Encuentro de Gestiones Autónomas de Artes Visuales Contemporáneas
Jorge Sepúlveda T.; Ilze Petroni (editores)

Transcrição dos debates que ocorreram durante o Encontro de Gestões Autônomas de Artes Visuais, em Córdoba, Argentina. A publicação inclui ainda análises sobre o estado da gestão autônoma da arte contemporânea e sua relação com as instituições de arte; informações sobre os grupos e iniciativas que fizeram parte do EGA e um glossário descritivo de termos, instituições e pessoas que ajudaram a contextualizar o debate. Ótima publicação para quem está pesquisando gestão em artes visuais.

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O disco como veículo de consciencialização histórica
Helmut Heißenbüttel – Revista Humboldt, n.31, 1975

Artigo escrito por Helmut Heißenbüttel, em 1975, sobre os impactos da indústria fonográfica nos anos 70. “A proliferação do disco não corresponde, naturalmente, só a um alargamento do repertório, mas também a uma reedição de determinadas peças e obras musicais. Implicará tal reedição uma melhoria quantitativa ou, para simplificar a questão, uma maior diferenciação das versões? O volume da produção conduzirá a uma perfeição de caráter exclusivamente técnico, assente em efeitos sonoros externos, ou proporá problemas de autenticidade histórica? A fama ou a popularidade dos intérpretes transformar-se-á em algo de inteiramente inexplicável? O intérprete sobrepor-se-á cada vez mais ao compositor? Ou será que o incremento da produção de discos traduz, de fato, uma crescente possibilidade de fruição acústica da música?”

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Espaço N.O.
Vera Chaves Barcellos; Ana Torrano, C. Wladimirsky, Cris Vigiano, Heloísa da Silva, Mário Röhnelt, Miltom Kurtz, Regina Coeli, Rogério Nazari, Telmo Lanes.

Livro do histórico Espaço N.O., situado em Porto Alegre entre os anos 1970 e 1980. “O início das atividades do grupo Nervo Óptico, assim como seu desdobramento natural através do Espaço N.O. visava, e isso expresso bem claramente pelo núcleo, ‘diminuir o isolacionismo da obra, causado em parte pelos hábitos do próprio artista e pela estrutura permanente dos meios e circuitos de divulgação e distribuição, distanciados do contexto geral’”. O espaço promoveu e divulgou diversas manifestações e experimentos artísticos contemporâneos em artes visuais, cênicas, música, literatura, cinema. A primeira exposição realizada no espaço foi do artista Paulo Bruscky, em 1979.

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